Semana Zé

Para lembrar os 50 anos da morte de José Carlos Novaes da Mata Machado, assassinado em 1973, sob tortura, por agentes da ditadura militar brasileira (1964-1985)

De 25 a 28 de outubro, em Belo Horizonte

Por Verdade, Memória e Justiça!

Programação

Debate, Política, Direito e Cultura

Bate-papo com a velha guarda da resistência à ditadura militar

Quarta, 25 de outubro, às 19h, na Casa de Jornalista

Sessão Especial na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Quinta, 26 de outubro, às 19h, na Assembleia Legislativa de MG

Seminário: Justiça de Transição e Estado Democrático de Direito

Sexta, 27 de outubro, às 8h30, na Faculdade de Direito da UFMG

Exibição especial do filme ‘Zé’, dirigido pelo cineasta Rafael Conde

Sábado, 28 de outubro, às 10h30, no Cine Santa Tereza

Sobre José Calos da Mata Machado

Militante da Ação Popular Marxista-Leninista (APML), Zé Carlos foi torturado e assassinado pela ditadura empresarial-militar, no DOI-Codi de Recife, no dia 28 de outubro de 1973.

Em caso emblemático, Zé foi uma das poucas vítimas da ditadura que pôde ser enterrada pela sua família, após pressão política, jurídica e social.

Seu caso foi exposto no Relatório da Comissão Nacional da Verdade e seu nome consta no ‘Dossiê ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985)’, organizado pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Produção de Amélia Gomes e trabalhos técnicos de Gilberto Correa

trailer do filme ‘zé’

O filme Zé, de Rafael Conde, será uma das atrações da Semana Zé, com exibição no sábado, 28 de outubro, às 10h30, no Cine Santa Tereza.

a rua da Ironia

O nome de José Carlos Mata Machado foi dado a uma rua em Belo Horizonte, cuja antiga denominação homenageava um torturador estadunidense que colaborou com a ditadura empresarial-militar no Brasil. Em 1984, George Helt produziu esta homenagem:

por verdade,
memória e
justiça

“Levado que fui, àquele período e momento, para uma sessão de torturas, encontrei um jovem, de cuecas, sangrando pela boca e ouvidos que, debruçado sobre uma mesa, tendo ao lado um outro jovem que me pareceu já estar morto, dirigiu-se a mim, com extrema dificuldade e falou: ‘Companheiro: Meu nome é Mata Machado. Sou dirigente nacional da AP (Ação Popular). Estou morrendo. Se puder, avise aos companheiros que eu não abri nada.’”

— Rubens Manoel de Lemos


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